Paro em frente
Assim posso ver
Lá está novamente
A imagem a me ler
Tão parecido e tão igual
Do outro lado do objeto
Será uma prisão
Ou mesmo um portal
Pisco e ele pisca
Pulo e ele pula
Abaixo e ele abaixa
Grito e ele grita
Mas o grito dele é diferente
Na minha vez o som raiou
Já na dele o som pifou
Foi mudo, imitação barata
Volto a perguntar
Do outro lado quem está
Algo a mim similar
Não entendo, preciso decifrar
Então uma hora percebo
Pois o sol lá bateu
A imagem encandeou
No reflexo que era meu
Como fui tão tolo
Em antes não perceber
Que esse objeto mágico tem um nome
É o espelho do meu eu
Fábio Fena 04/02/2009
Esse é o que podemos chamar de poema "reflexivo" hehehehehe ... Mas será mesmo que o espelho "guarda" o nosso reflexo?! :O
ResponderExcluirBeijão
olá, Fábio, muito bom esse poetar, gostei também como vc apresenta seu perfil
ResponderExcluirParabéns! firmeza e consciência!