Entro, pego, o prato
Me sirvo, pago, sento
Como, bebo, que bom
Tôdinho, assim me satisfaço
Como, mastigo, sem cuidado
Um caroço, que merda, lascou
Meu dente frágiu
Pronto, quebrou!
Fábio Fena
MINHAS POESIAS
Entro, pego, o prato
Me sirvo, pago, sento
Como, bebo, que bom
Tôdinho, assim me satisfaço
Como, mastigo, sem cuidado
Um caroço, que merda, lascou
Meu dente frágiu
Pronto, quebrou!
Fábio Fena
No dia dia me vejo
Sempre aprendendo
Quando penso que muito conheço
Descubro um novo começo
Naquela viajem me deparei
Com uma nova necessidade
Chegar no metrô
E voltar para minha cidade
Caminhei, procurei e encontrei
Lá estava o metrô
Que coisa arretada
Antes nele nunca andei
Entrei desconfiado
Mas antes perguntei
Ao policial ao meu lado
Como funcionava aquele alongado
O alongado chegou
Lá dentro me sentei
Uma voz logo falar
Era um robô a explicar
Que coisa engraçada
Que negócio mais massa
Até estava refrigerado
E só um e quarenta foi pago
O bicho andou pra burro
Pela vidraça eu espiava
A paisagem escura
Por onde passava
Logo um cara ao meu lado
Sentou descansado
Rapidinho eu perguntei
E assim fiquei informado
sabia onde ia e onde saltava
meu pensamento relaxava
meus olhos sempre abertos
e os ouvidos alertava
ó que diversão
adorei aquela viajem
agora só desejo
um metrô em minha cidade
Fábio Fena
Paro em frente
Assim posso ver
Lá está novamente
A imagem a me ler
Tão parecido e tão igual
Do outro lado do objeto
Será uma prisão
Ou mesmo um portal
Pisco e ele pisca
Pulo e ele pula
Abaixo e ele abaixa
Grito e ele grita
Mas o grito dele é diferente
Na minha vez o som raiou
Já na dele o som pifou
Foi mudo, imitação barata
Volto a perguntar
Do outro lado quem está
Algo a mim similar
Não entendo, preciso decifrar
Então uma hora percebo
Pois o sol lá bateu
A imagem encandeou
No reflexo que era meu
Como fui tão tolo
Em antes não perceber
Que esse objeto mágico tem um nome
É o espelho do meu eu
Fábio Fena 04/02/2009
Em cada momento,
Reflito no meu eu,
E surge um novo pensamento,
Sem linhas nem contexto,
Apenas um imaginário
Ilusão distorcida
Recheada de temperos
Tristeza, alegria, ansiedade, angustia, esperança
Sempre buscando algo no infinito
Até perceber que não preciso ir tão longe
Pois a resposta, a solução da imagem que vejo
Está em meu interior,
Quanta estrada, tanto esforço, tanta luta
E pensar por certo momento em meu silencio
Que tudo poderia ter sido em vão
Mais não,
Ainda é tempo,
Pois percebo antes do fim
Que tudo do que preciso
Vem de dentro de mim!
Me encontro doente
Sem entender
Mais de repente
Me pergunto do por quê
Dor de intestino
Muita caganeira
Estrondo no estomago
Vomito de cachoeira
Estou muito mal
Braços pernas enfraquecidos
Pescoço costas doloridos
Isso não é normal
Preciso de ajuda
Física e espiritual
Preciso da cura
Do Ser Divinal
Durmo e relaxo
Como e me hidrato
Tudo parece pouco
Para quem está um fiapo
Aqui vou escrevendo
Sem me esquecer
Que a inspiração ta fraca
Pois tenho a cólera em meu ser
Tantas coisas quantas coisas
Que preciso logo fazer
Mais estão paralisadas
Enquanto o corpo não vencer
Vírus ou bactéria
O que foi que me pegou
Talvez uma maldição
De um ato sem amor
Agora me ajoelho
Nesse momento de dor
Peço o perdão
Ao nosso Criador
Quero essa chance
Para eu explicar
Tudo o que fiz
foi um desejo a se fartar
em breve eu aguardo
que bom ficarei
e aqui em meu quarto
novamente serei rei.
Fábio Fena 13/01/2009 23:00h
Velocidade, facilidade
É o que importa
Lema dessa sociedade
Caminho sem volta
Quero chegar noutro lado
Em um segundo contado
Sem ter trabalho nem esforço
A máquina fará tudo bem rápido
Avanço tecnológico
Resumindo essa realidade
O sentimento em segundo plano
Essa é a verdade
A sociedade já esqueceu
Que a verdadeira felicidade vem de batalhas
Não de uma vida egoísta e individualista
Dominada por migalhas
As cartas não possuem mais o toque do lápis
Não existe mais a emoção pela espera
Ou até mesmo a estrada de sentimentos
Agora é só um click e lá está em minha tela
As viagens não podem mais serem descritas
Os caminhos e ventos que passam
Nada mais significa
Apenas se quer chegar em um passo
O ser não mais aprecia o poder da imaginação
Tudo é tão real, tão concreto
Mentes abitoladas, tudo fácil
Desenvolvimento das máquina e o dom é desprezado
Quero viver no passado
Sentir o orgasmo da natureza
Quero barrar esse futuro
E garantir a antiga beleza
Seres humanos
Terráqueos
Seres de máscaras
Pessoas
Quem somos, o que queremos
Felicidade ou ilusão
Para onde vamos com o que temos
Abismo de uma natureza em destruição
Fábio Fena - 01/12/2008
Existem coisas escondidas
Mas prefiro as bem guardadas
Bem guardadas, de curiosos e invejosos
Segredos, imensos e profundos
O segredo não foi feito para ser contado
Muito menos comentado
Deve ser guardado a sete chaves
E as sete jogadas ao vulcão
Um segredo revelado
É preciso pensar bem
Pode ser um caminho amaldiçoado
Sem ter volta para esse trem
Então antes de falar
Tenha muito cuidado
Pois quando o trem partir
O que está escrito será consumado
Agora vem o curioso
Sempre parado ao seu lado
Esperando seu vacilo
Para roubar o que está guardado
Pobre coitado
Tolo e tapado
Nem se quer sabe
Que aquele que escuta também é amaldiçoado
Por isso para finalizar
Um conselho te darei
Antes de declarar ou perguntar
Lembre-se bem desta lei.
Fábio Fena
Eu tenho sempre
Você não sei
Dos meus...
Normalmente nada lembro
Quando lembro percebo
Mais pouco compreendo
Sei que é um sinal
Mensagens que devem ser decifradas
Sonhos fortes e reais
Sonhos estranhos e ilusórios
Temperado de esperança e verdade
Corro em busca da resposta
Acordo, ainda estou sonhando
Tão real, assim me engano
Como poder confundir
Minha alma flutua
Assim posso ver,
Todas as minhas ilusões
Posso enxergar o caminho para seguir
A luz me acompanha
Oh grandioso Sol
Escurece e busco força
É só o céu
Pois em mim enxergo
O clarão da mãe Lua
Sinto em meu corpo
Bem no meio do peito
Algo sensível que cresce e cresce
É o amor em meu coração
Obrigado Sol
Obrigado lua
Agradeço ao Céu
Agradeço à Terra
Agradeço ao Mar
Estrela brilhante
A Vós venho me curvar.
Peçam Perdão (2X)
Quando o vento soprar
Quando o vento soprar
Nada vai segurar
Nada vai segurar
Quando a onda chegar
Quando a onda chegar
Tudo vai arrastar
Tudo vai arrastar
Quando a terra partir
Quando a terra partir
Ninguém vai poder fugir
Ninguém vai poder fugir
Todos peçam o perdão
Todos peçam o perdão
A Jesus Cristo nosso irmão
A Jesus Cristo nosso irmão