sábado, 3 de outubro de 2009
DIFICIL DECISÃO
Idéias e projetos como meta
São tantos que me vejo perdido
Decidir o melhor não consigo
Azul belo distante
Para lá chegar
Preciso superar
A resposta certa encontrar
Minha mente confusa
Balanço prum lado
Balanço pro outro
E continuo indeciso
Tantas idéias maravilhosas
Tantos projetos fabulosos
Necessito de cautela e paciência
É a solução da minha preferência
Não tem bola de cristal
O gênio da lâmpada não aparece
A fadinha quer me enganar
O espelho mágico só faz debochar
Fecho os olhos e me concentro
Imagino a balança
Vou pesando passo a passo
Assim vou indo e encontro
Agora posso comemorar
Sempre agradecer
O sofrimento já passou
Meu caminho se iluminou
quarta-feira, 2 de setembro de 2009
SER CRIANÇA
O açúcar eu gostava
O peru sempre espantava
Corria quando ela tocava
Era criança muito feliz
Subir na mangueira da vovó
Mecher com o cachorro da vizinha
Acompanhando o lixeiro eu ia
Sempre juntinho com amor
Mamãe , papai e os vovos
Sem esquecer dos irmãos
Brinca briga com emoção
Inocente sorridente
Dia a dia bem contente
Quebrei a panela dos confeite
Peguei a figurinha do presidente
Alegria na simplicidade
Assim era a vida em minha cidade
Quando pequenininho
Tudo eu tinha com facilidade
Chegou a Hora
Agora vou negar
Tudo que disse ser bom
Pouco vou aceitar
Não quero mais aquela festa
Não me interessa suas palavras
De mentiras e sem carinho
Vou seguindo o meu caminho
Seu rumo não é meu
Tracei o meu destino
Tu vai por outro canto
E aqui vou torcendo por ti
Conduza seus pensamentos
Assuma suas conseqüências
Do meu canto só assisto
A nuvem escura em sua cabeça
Então antes que envelheça
olhe bem para o céu
procure o ponto mais brilhoso
e lembre do Ser piedoso
Já me transformei
quero ver tu também
vir cá pra mudar
e um dia nois se encontrar
domingo, 23 de agosto de 2009
Certos Momentos
Outrora rapidamente
Percebo que são tempos iguais
A mudança é em minha mente
Momentos agoniados
Tempos indecisos
Momentos enfadados
Tempos confundidos
Moro nesse lugar
Esqueço, não me olho
Penso, vou me mudar
Desisto e busco variar
Variação desmedida
Uma ilusão dessa vida
Vazio, nada contempla
Um precipício a minha frente
Fecho os olhos
ELE se aproxima
Toca minha alma
Cura meu coração
Posso flutuar
O precipício desaparece
Admirando o luar
Vou fazendo minha prece
Livre e contente
Agradeço a natureza
Agora vivo sorridente
Amando com firmeza.
quinta-feira, 20 de agosto de 2009
BELA ARTE
De longe o som me relaxava
Caiam de forma incitante
Em meu interior eu admirava
Azul, verde brilhante
O vento fazia parte dessa arte
A lua não ficava para traz
Sua contribuição já contava
Espumas e gotas para todo lado
Tatuí tatuí
O rastro em pouco tempo era apagado
vibrações emitidas a sentir
o entardecer trazia novidades
tudo se amansara
e calmamente elas continuavam,
eram as ondas do mar
Meu Caminho
Penso, reflito, me concentro
Em busca do caminho
Assim sigo, o encadeeiro
Barreiras, buracos, torpedos
Não me param não me impedem
Com persistência e paciência
Aproximo-me do vagalume
Posso enxergar nessa claridade
com permissão de conhecer a verdade
Um privilegio e grande oportunidade
Sempre junto da irmandade
Não mais sou,
Agora sou,
Mudei
Alguém de valor
Ações diferentes
Pensamentos vigiados
Cada passo
Com muito cuidado
Ouvidos atentos
Olhos ligados
Assim eu venho
Um trapaceiro vem do lado
Ainda continuo
Me esquivando
tendo carinho e ternura
de alegria eu canto
Trabalhando com amor
Seja noite seja dia
Nesse grande esplendor
Agradando a Virgem Maria.
quarta-feira, 15 de julho de 2009
LIÇÃO
Sem tomar conta
Esquecendo da importância
Em se ter cuidado
Saúde não se brinca
Agora acochou
Na hora do desespero
Foi o médico quem tu procurou
Não sabia mais o que fazer
Quando dormia uma grande agonia
Sufocado eu acordava
E meu nariz não contribuía
Mas agora fique ligado
A cirurgia foi um sucesso
Por que tu fosses perdoado
Com nova chance para ter cuidado
Eu só posso agradecer
Pois hoje estou curado
Com o ar em meu corpo
Sou um forte soldado
Preste bem atenção
Pois tem muito pela frente
Reflita todos os seus erros
Que essa cura foi uma semente
Com certeza vou cultivar
e fazer por merecer
dessa semente farei brotar
um novo grande ser.
Fábio Fena
15/07/09
Alegria
Com pensamentos e perguntas
Embaraçado, escurecendo a visão
Sem entender meu coração
Os dias passam
Cada vez mais reflito
Sem andar para traz
Deixo de lado os mitos
Agora busco a verdade
Encaixotando toda ilusão
Assim consigo ver
A minha grande paixão
Minha protetora Iemanjá
Iluminai os passos meus
Para eu seguir na harmonia
Com firmeza e alegria
Agora me concentro
Nas ondas do mar
A luz do sol que bate forte
Fazendo meu coração mais pulsar
Como é bom conhecer
A lição do amor
Algo tão precioso e delicado
Nesse mundo de esplendor
Fábio Fena
15/07/2009
quinta-feira, 4 de junho de 2009
CONCLUSÃO
O mundo sempre surpreende
No sinal verde para dar entrada
Com as barreiras de reserva
Mais um desafio em minha jornada
Barreiras colocadas
Desafios surpreendentes
Batalhas travadas
Forças coniventes
Estou dentro do jogo
Não vim para fugir
As regras foram colocadas
Desde o dia que nasci
Vitória ou derrota
Sucesso ou fracasso
Sorte ou azar
Tudo isso faz parte
E o tempo é quem dar
As cartas vieram
A decisão deve ser tomada
Tudo parece embaralhado
Nessa minha jornada
Não vou esmorecer
Não vou desesperar
Por todo momento mantendo a calma
O meu destino irei traçar
Luto luto luto
Caio caio caio
Me levanto
Me firmo
Mais nunca desisto
Lógica ou razão
É assim que querem explicar
Mais deixa eu te dizer
Isso não serve, pois não é jogo de azar
É preciso ter confiança
É preciso ter fé
É preciso ter esperança
Para se manter de pé
Dependência
Primeiro te admirei
Logo me conquistou
Como era charmoso
Belo e resplendor
Por nenhum momento pensei
Que dez anos iriam passar
Contigo em meus lábios
E o prazer me enganar
Dentes amarelos
Lábios escuros
Bolso vazio
Pulmão em apuros
A sensação já mudou
Não é mais novidade
Como é engraçado
Pensei que seria só naquela idade
Tantas vezes imaginei
Por muitos momentos tentei
Em te largar
Mas sempre vacilei
Preciso me esforçar
Respirar pura ar
Preciso de ajuda
E minha vida mudar
Fraco fracote
Sai
Pacote
Masso ou massote
Quantos tragos
Fica um trapo
Sem fôlego
Como um fiapo
Vou correr
Vou nadar
Vou jogar
Mas antes, te largar
É foda
Ta difícil
Que peso
Maldito vício
Ele não é meu amigo
Destrói a essência
Minha saúde em perigo
Causando dependência.
Fábio Fena 04/12/2008
ESPECIAL
não sou ator, não sou cantor
onde ser chamado de poeta
ou ainda compositor?
contudo não me entristeço
pois me alegro por descobrir
que as palavras mais belas e bonitas
podem sim vir de mim
é muito raro, e pouco praticado de minha parte
mas vontade não me falta
de dizer tudo que sinto,
mesmo correndo tanto e pouco me expressando
nesse momento paro,
e de coração declaro,
o que seria de mim
sem ti minha maninha
dificilmente lhe agrado,
penso as vezes o quanto sou ingrato
pois carinho só em pensamento
não é muito engraçado
espero um dia poder,
tanto minha alma como minha mente amolecer,
e nada mais ficar guardado nem escondido,
todo amor e ternura ser distribuido,
nunca esqueça
que no dia a dia sou irmão
no perigo sou amigo
e no infinito um abrigo
te amo
te admiro
te lembro
como é bom você ter nascido!
Fábio Fena
terça-feira, 26 de maio de 2009
Banguelo
Entro, pego, o prato
Me sirvo, pago, sento
Como, bebo, que bom
Tôdinho, assim me satisfaço
Como, mastigo, sem cuidado
Um caroço, que merda, lascou
Meu dente frágiu
Pronto, quebrou!
Fábio Fena
Metrô Bomdemás
No dia dia me vejo
Sempre aprendendo
Quando penso que muito conheço
Descubro um novo começo
Naquela viajem me deparei
Com uma nova necessidade
Chegar no metrô
E voltar para minha cidade
Caminhei, procurei e encontrei
Lá estava o metrô
Que coisa arretada
Antes nele nunca andei
Entrei desconfiado
Mas antes perguntei
Ao policial ao meu lado
Como funcionava aquele alongado
O alongado chegou
Lá dentro me sentei
Uma voz logo falar
Era um robô a explicar
Que coisa engraçada
Que negócio mais massa
Até estava refrigerado
E só um e quarenta foi pago
O bicho andou pra burro
Pela vidraça eu espiava
A paisagem escura
Por onde passava
Logo um cara ao meu lado
Sentou descansado
Rapidinho eu perguntei
E assim fiquei informado
sabia onde ia e onde saltava
meu pensamento relaxava
meus olhos sempre abertos
e os ouvidos alertava
ó que diversão
adorei aquela viajem
agora só desejo
um metrô em minha cidade
Fábio Fena
ESPELHO
Paro em frente
Assim posso ver
Lá está novamente
A imagem a me ler
Tão parecido e tão igual
Do outro lado do objeto
Será uma prisão
Ou mesmo um portal
Pisco e ele pisca
Pulo e ele pula
Abaixo e ele abaixa
Grito e ele grita
Mas o grito dele é diferente
Na minha vez o som raiou
Já na dele o som pifou
Foi mudo, imitação barata
Volto a perguntar
Do outro lado quem está
Algo a mim similar
Não entendo, preciso decifrar
Então uma hora percebo
Pois o sol lá bateu
A imagem encandeou
No reflexo que era meu
Como fui tão tolo
Em antes não perceber
Que esse objeto mágico tem um nome
É o espelho do meu eu
Fábio Fena 04/02/2009
segunda-feira, 25 de maio de 2009
Certa Incerteza
Em cada momento,
Reflito no meu eu,
E surge um novo pensamento,
Sem linhas nem contexto,
Apenas um imaginário
Ilusão distorcida
Recheada de temperos
Tristeza, alegria, ansiedade, angustia, esperança
Sempre buscando algo no infinito
Até perceber que não preciso ir tão longe
Pois a resposta, a solução da imagem que vejo
Está em meu interior,
Quanta estrada, tanto esforço, tanta luta
E pensar por certo momento em meu silencio
Que tudo poderia ter sido em vão
Mais não,
Ainda é tempo,
Pois percebo antes do fim
Que tudo do que preciso
Vem de dentro de mim!
CONSEQUÊNCIA
Me encontro doente
Sem entender
Mais de repente
Me pergunto do por quê
Dor de intestino
Muita caganeira
Estrondo no estomago
Vomito de cachoeira
Estou muito mal
Braços pernas enfraquecidos
Pescoço costas doloridos
Isso não é normal
Preciso de ajuda
Física e espiritual
Preciso da cura
Do Ser Divinal
Durmo e relaxo
Como e me hidrato
Tudo parece pouco
Para quem está um fiapo
Aqui vou escrevendo
Sem me esquecer
Que a inspiração ta fraca
Pois tenho a cólera em meu ser
Tantas coisas quantas coisas
Que preciso logo fazer
Mais estão paralisadas
Enquanto o corpo não vencer
Vírus ou bactéria
O que foi que me pegou
Talvez uma maldição
De um ato sem amor
Agora me ajoelho
Nesse momento de dor
Peço o perdão
Ao nosso Criador
Quero essa chance
Para eu explicar
Tudo o que fiz
foi um desejo a se fartar
em breve eu aguardo
que bom ficarei
e aqui em meu quarto
novamente serei rei.
Fábio Fena 13/01/2009 23:00h
SEM EXPLICAÇÃO
Contudo me retiro
Aconteceu e ví acontecendo
Não há mais como evitar
Passado que passou
Atrevimento, ousadia, conseqüências
Dor, medo,
Arrependimento?
Após me ver no espelho
Susto susto pelo que fiz no passado
Rosto desfigurado
Antes disso por muito dormi
Sedado, drogado, dopado
Dor insustentável
Pelo que fiz no passado
Retrato falado
Abri os olhos
Me olhavam
Acordei
Noção perdida
Peito cheio de remorso
Mente conturbada
Alma isolada
Trevas e escuridão
Ajude com precisão
Poucas palavras
Mas não posso aceitar
Reclamação sem cessar
Escutar
Pra que
Voltarei a fazer
E todo sentimento se repetirá
Adoro, amo sofrer
Quanta maravilha é minha desgraça
Loucura de toda raça
Sou uma raridade
Tristeza que sempre ameaça
Logo vira realidade
Alguém ordenou
A porta abriu
A ferradura continua
Antes só era uma queda
Agora muita queimadura
Lema de um destino
Orgulho, frieza, minha vontade
Quero mais
Agora, amanhã sempre
Sentir você
Oh dor
Cruel e sem fim
Te amo sem explicação!
Fábio Fena 17/12/08 22:50h
domingo, 24 de maio de 2009
Velocidade X Felicidade
Velocidade, facilidade
É o que importa
Lema dessa sociedade
Caminho sem volta
Quero chegar noutro lado
Em um segundo contado
Sem ter trabalho nem esforço
A máquina fará tudo bem rápido
Avanço tecnológico
Resumindo essa realidade
O sentimento em segundo plano
Essa é a verdade
A sociedade já esqueceu
Que a verdadeira felicidade vem de batalhas
Não de uma vida egoísta e individualista
Dominada por migalhas
As cartas não possuem mais o toque do lápis
Não existe mais a emoção pela espera
Ou até mesmo a estrada de sentimentos
Agora é só um click e lá está em minha tela
As viagens não podem mais serem descritas
Os caminhos e ventos que passam
Nada mais significa
Apenas se quer chegar em um passo
O ser não mais aprecia o poder da imaginação
Tudo é tão real, tão concreto
Mentes abitoladas, tudo fácil
Desenvolvimento das máquina e o dom é desprezado
Quero viver no passado
Sentir o orgasmo da natureza
Quero barrar esse futuro
E garantir a antiga beleza
Seres humanos
Terráqueos
Seres de máscaras
Pessoas
Quem somos, o que queremos
Felicidade ou ilusão
Para onde vamos com o que temos
Abismo de uma natureza em destruição
Fábio Fena - 01/12/2008
Esperança
Os rios e mares manterão suas correntes
A mãe natureza com sua lança
Protegerá as espécies sobreviventes
Enquanto houver esperança
Sorrisos e alegrias não se apagarão
Será conservada a inocência das crianças
E em seus caminhos abrir-se á um clarão
Enquanto houver esperança
Caminharei junto ao vento
Estarei firme na terra
Construindo e formando a nova aliança
Enquanto houver esperança
Deus estará comigo
Mantendo a fera mansa
E assim estarei protegido
Enquanto houver esperança
Poderei admirar as estrelas brilhantes
Viajarei no formato das nuvens
E brincarei de poesia com vogais e consoantes
Enquanto houver esperança
Tudo será possível
Só os preguiçosos cairão
Mais minhas missões serão conquistadas com confiança
Enquanto houver esperança
O amor irá se multiplicar
Meu coração não vai falecer
Pois terei em meus pulmões, nem que seja a última gota de ar.
Fábio Fena
TEMPO
O TEMPO É PERIGOSO
O TEMPO É MISTERIOSO
O TEMPO É OCIOSO,
O TEMPO DO TEMPO NÃO DÁ TEMPO
TEMPESTADE DO TEMPO É TEMPO TEMPO
SEM TEMPO,COM TODO TEMPO
CORRO, FUJO, ME ESCONDO DO TEMPO
LÁ VEM,
LÁ VAI
ONDE ESTÁ
O TEMPO?
O TEMPO DE TODOS OS TEMPOS
SURGI E DESAPARECE
LEVA E TRÁS
CRIA E DESTROI
ESSE É O TEMPO
POIS PASSOU O TEMPO
MAS VEM SEMPRE OUTRO TEMPO
O TEMPO INSEGURO
O TEMPO DE APURO
QUE TEMPO, QUANTO TEMPO
MAS LEMBRO SEM PERDER O TEMPO
QUE POR TODO TEMPO O TEMPO É TEMPO
SEM DAR TEMPO
UM TEMPO
UM TEMPINHO
UM TEMPÃO
TODO TEMPO É IRMÃO
MAIS VELHO MAIS NOVO OU NÃO.
Fábio Fena – 13/11/2008
Sentimento
SENTIMENTOS IMENSOS E FORTES
SENTIMENTOS ABSTRATOS E CONCRETOS
A DESCRIÇÃO DE MINHA REALIDADE
SINTO, SINTO,
POR TODO MOMENTO EU SINTO
QUE FALTOU MAIS PALAVRAS
QUE FALTOU MAIS CARINHOS
TANTO ME AMASTES
E COMO TE AMEI
TANTO ME PROTEJESTES
E COMO TE MAGOEI
SENTIDO, SEM SENTIDO
MAGOEI A PESSOA QUE MAIS AMEI
FERÍ, FIZ FERIDA
ANGUSTIA DE O TEMPO NÃO TER REPLAY
VEM PROBLEMAS VEM SOLUÇÃO
DESSA VEZ NÃO,
A PERDA É DEFINITIVA
E A DOR A MINHA SINA
ADEUS,ADEUS MAMA,
OBRIDADO Ó MINHA RAINHA
MEU TESOURO ETERNO
QUE EM MEU CORAÇÃO ME GUIA!
Fábio Fena – 13/11/2008
sábado, 23 de maio de 2009
Lei do Segredo
Existem coisas escondidas
Mas prefiro as bem guardadas
Bem guardadas, de curiosos e invejosos
Segredos, imensos e profundos
O segredo não foi feito para ser contado
Muito menos comentado
Deve ser guardado a sete chaves
E as sete jogadas ao vulcão
Um segredo revelado
É preciso pensar bem
Pode ser um caminho amaldiçoado
Sem ter volta para esse trem
Então antes de falar
Tenha muito cuidado
Pois quando o trem partir
O que está escrito será consumado
Agora vem o curioso
Sempre parado ao seu lado
Esperando seu vacilo
Para roubar o que está guardado
Pobre coitado
Tolo e tapado
Nem se quer sabe
Que aquele que escuta também é amaldiçoado
Por isso para finalizar
Um conselho te darei
Antes de declarar ou perguntar
Lembre-se bem desta lei.
Fábio Fena